terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ENGENHARIA AMBIENTAL E A LITERATURA INFANTIL




ENGENHARIA AMBIENTAL E A LITERATURA INFANTIL


Eu sou Engenheiro Ambiental
Gosto muito do meu trabalho porque sou apaixonado pelo meio ambiente. Também sou apaixonado por literatura e por isso, nas minhas horas de folga, gosto de escrever. Interessante que gosto de literatura infantil. Por isso, escrevo várias histórias infantis.


O legal da literatura infantil eh que você pode dar asas a imaginação. Os bichos conversam entre eles, com as pessoas, as árvores também conversam e até rios e cachoeiras conversam com as pessoas. Por isso gosto de escrever histórias para as crianças, porque os animais podem interagir com os pequenos que ficam fascinados com esta possibilidade. Quem nunca quis conversar com seu animal de estimação, não eh?
Criei este blog para publicar todas as histórias que escrevi. Já escrevi mais de 100 histórias infantis, mas publicadas mesmo foram apenas 12 delas. Mas valeu super a pena. Não falo só financeiramente, mas pelo prazer de ver o entusiasmo dos pequeninos nas escolas, quando eu ia apresentar meu livro e lia algumas histórias para eles.


Depois que terminava de ler era uma "chuva" de perguntas, das mais simples até as mais curiosas possíveis. O que me incentivava cada vez mais escrever para as crianças. 
Vocês podem ler minhas histórias aqui no meu blog. Acho que vai ser muito legal mostrar meu trabalho e espero que vocês possam ler para seus pequenos e eles possam curtir muito.
Valeu galera. 
Vamos mergulhar no mundo mágico da literatura infantil?



DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO




segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

ETERNAMENTE 12 ANOS




Se você pudesse escolher, qual idade gostaria de ter para sempre? 
Se me for dado o direito de escolha, eu quero as tardinhas, aproveitando os ventos de agosto, soltar papagaios, que eu mesmo faço, coloridos e com bambulinhas, dar toda a linha do tomador, que meu irmão faz, e vê-lo coroar no céu.


Se me for dado o direito de escolha, quero correr na frente dos meus 17 irmãos, quando minha mãe chamar para tomar café da tarde, para poder tentar pegar o pedaço maior daquela bisnaga de pão de sal, que minha mãe, todos os dias, divide em 18 pedaços, depois ficar medindo com eles, para ver quem pegou o pedaço maior.
Se me for dado o direito de escolha, quero ir puxando o carrinho de madeira que meu pai fez ir até o armazém da Rede, fazer as compras do mês. Ele sempre compra 60 kg de arroz, 60 kg de açúcar, 30 kg de feijão e muitas outras coisas. Na volta, não conseguir puxar o carrinho, que esta pesando demais, e ouvir meu pai dizer: “vamos moleza, força! Né homem não?”.


Se me for dado o direito de escolha, quero ir com meu pai, pegar o trem na estação, viajar ao som da Maria-fumaça, olhando a paisagem, onde as árvores que parecem estar correndo, umas mais que as outras. Depois que chegar a Carmo do Cajurú, ir a pé, fazendo festa, ate a barragem, no caminho comendo “milho de grilo, pitanga” e qualquer outra fruta do mato, que meu pai diz que podemos comer. Na volta, andando naquela estrada de terra, ficar entediado porque Carmo do Cajurú parece que nunca vai chegar. E quando chegamos, ouvimos o chefe da estação dizer: “o misto está atrasado 3 horas”.
Se me for dado o direito de escolha, quero ficar da veneziana do quarto do meu pai, ver a chuva cair e me perguntar como ela chegou lá em cima, ouvir o som do vento passando pelas frestas da janela, ver a árvore que plantei no jardim, ser balançada pelo vento, e saber que minha mãe vai xingar, pois o vento derruba muitas de suas folhas que são bem pequenas e ficar de coração apertado, quando ela diz “vou mandar seu pai cortar esta porcaria”.
Se realmente eu tiver direito a escolha, eu quero sempre, ter apenas 12 anos.



CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM